É a sigla para Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, projeto que foi desenvolvido pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf).

Sua existência data de 07 de dezembro de 2007, quando o Protocolo de Cooperação ENAT nº 02 delegou a responsabilidade por elaborar e colocar em prática o projeto da NFS-e.

Este é um documento eletrônico, ou seja, existe apenas em ambiente digital, cuja geração é de responsabilidade da RFB, da prefeitura da cidade ou de qualquer outra entidade que tenha sido legalmente autorizada para tal.

O objetivo da NFS-e é permitir que as informações relacionadas à prestação de serviços sejam padronizadas e tenham sua qualidade garantida, o que, por sua vez, também se reverte como economia para os órgãos administradores e evita problemas de compatibilidade.

Até mesmo o meio ambiente é beneficiado, já que as notas não precisam mais ser armazenadas fisicamente, além da praticidade e segurança que são trazidas pelo fato de manter os arquivos salvos em ambiente digital, com fácil acesso a qualquer momento.

É importante esclarecer o que é NFS-e, principalmente quando há uma grande similaridade em seu nome com a NF-e. Esta última é a nota fiscal eletrônica, voltada à comercialização de produtos, materiais e outros bens, não de serviços.

Para facilitar a compreensão, podemos comparar com uma assistência técnica de smartphones. Se os clientes adquirirem acessórios, como fones de ouvido e películas, então devem receber uma NF-e. Já se for feito um conserto em seu aparelho, como a substituição da câmera ou da tela, o documento apropriado é a NFS-e.

Alguns detalhes importantes devem ser ressaltados. Quem sabe o que é NFS-e deve entender que ela não pode ser alterada, ou seja, caso haja qualquer erro, esta deve ser cancelada e, posteriormente, emitida uma nova.

Outro ponto importante é que mais de um serviços pode ser descrito em uma mesma nota, desde que seja referente a um único item, igual em relação a alíquota e tomador de serviço.